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dez. 06, 2023

Ataques cibernéticos: grandes empresas x pequenas empresas - quem está mais em risco?

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Sempre que se fala em violação de dados na TV ou na internet, as empresas vítimas são sempre multinacionais ou grandes organizações. No entanto, os ataques cibernéticos em pequenas empresas acontecem com muito mais frequência do que ouvimos falar.


Segundo a multinacional de cibersegurança Trend Micro, dos ataques de ransomware que correram no primeiro semestre de 2023, por exemplo, 57,3% foram em pequenas empresas, enquanto que as grandes representaram apenas 17,4% deles.


Mas por que isso tem acontecido? Por que as pequenas empresas tem se tornado um alvo fácil para os ciberataques? É sobre isso que vamos falar.


Leia também: Minha empresa é mais vulnerável a sofrer um ataque cibernético?

Ataques cibernéticos em pequenas

empresas: por que eles ocorrem?

Para que um ataque cibernético ocorra, é preciso haver vulnerabilidade. Essa vulnerabilidade vem tanto dos sistemas quanto das pessoas.

Empresas pequenas não costumam investir nem em proteção digital, nem em treinamento de pessoal, o que acaba fazendo com que elas sejam extremamente vulneráveis aos ataques.


A falta de investimento em segurança digital é um dos fatores. A maioria das pequenas empresas ainda utiliza softwares gratuitos de segurança, o que acaba facilitando a vida dos hackers.


Além disso, essas empresas também não costumam contratar profissionais especializados ou realizar capacitação dos colaboradores quando se trata de engenharia social e da importância da segurança de dados.


O problema é que os ataques cibernéticos em pequenas empresas costumam causar um prejuízo tão grande que podem, muitas vezes, resultar na falência desses negócios. Por isso, precisa haver investimento urgentemente.



Os ataques cibernéticos em pequenas empresas prejudicam também as grandes

Uma questão que muita gente não sabe é que, se uma empresa pequena presta serviço para uma grande empresa, só por esse motivo ela já se torna um alvo ainda maior de ataques.


Afinal, como mencionamos, as pequenas empresas costumam ser mais vulneráveis e atacá-las pode ser uma maneira de invadir as grandes companhias. Por conta disso, proteger esses negócios é de interesse de todos.


Inclusive, empresas de pequeno porte, que faturam até 10 milhões de reais por ano, atualmente só conseguem fechar contrato com médias e grandes empresas se possuírem um seguro cibernético. Assim, essas grandes corporações conseguem garantir a responsabilização dessas pequenas empresas nos casos de ataque.


Um exemplo, citado na Infomoney, foi da empresa de telemarketing Atento. Em 2021 ela sofreu um ataque hacker e, por ter sua rede conectada à rede de bancos dos clientes, houve a tentativa de ataque a esses bancos.


A maioria dos bancos conseguiu interromper a operação e impediu o acesso aos seus sistemas. No entanto, a empresa ainda teve um prejuízo estimado em 240 milhões de reais.

Como proteger as pequenas empresas?

Primeiramente, precisa haver uma conscientização dos empresários de que suas empresas precisam dessa proteção. Isso porque é necessário investimento financeiro para que as pequenas empresas se tornem mais seguras e nem todas querem arcar com esse "custo".


É por isso que o entendimento sobre as proporções que um ataque pode tomar é o primeiro passo para que essas empresas se tornem mais seguras. Mitigar os reais prejuízos é a única maneira de evitar um rombo ainda maior.


Sendo assim, existem algumas atitudes que as pequenas empresas podem tomar se quiserem diminuir as chances de um ataque cibernético:

  • Treinar e conscientizar colaboradores, em todos os níveis hierárquicos;
  • Investir em segurança da rede como antivírus, firewall, proteção contra malwares, criptografia de dados, uso de senhas fortes, backups seguros, entre outros;
  • Contratar pessoal especializado para proteger os dados da empresa;
  • Ter uma cultura de prevenção e gestão de riscos, além de ações coordenadas de governança de dados;
  • Investir em seguro cibernético.


O seguro cibernético como proteção

das pequenas empresas

Segundo levantamento da Susep - Superintendência de Seguros Privados divulgado no Insurtalks, o mercado de seguros cibernéticos arrecadou um valor de mais de 98 milhões de reais esse ano, o que representeou um crescimento de 27,2% em relação a 2022.

Isso quer dizer que tem havido uma crescente preocupação em relação à segurança cibernética de empresas de todo o Brasil.


Afinal, o seguro cibernético não só mitiga os prejuízos financeiros nas empresas, ao transferir os riscos para a seguradoras, como também faz parte das adequações regulatórias da LGPD.

Inclusive, existem coberturas cibernéticas diferenciadas para todos os portes e segmentos de empresas. Além de coberturas específicas contra ataques hackers, roubo de dados, interrupções de serviços, danos reputacionais e no auxílio na resposta do incidente.


Proteger a pequena empresa é de responsabilidade de todo o mercado. Assim, a contratação do seguro cibernético deve ser cada vez mais exigida em contratos, principalmente em se tratando de grandes corporações ou negociações estrangeiras.


Leia também: Brasil e a falta de investimento em cibersegurança


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