Inteligência Artificial: o risco das empresas no metaverso

A Inteligência Artificial tem tomado conta da vida de pessoas e empresas. No entanto, são diversos os problemas que vem ocorrendo em ambientes virtuais. Assim surgem os riscos do metaverso.

Advinda do chamado Machine Learning, ou aprendizado de máquina, a Inteligência Artificial é a capacidade dos computadores de simularem funções humanas. Ela permite automação de tarefas, aumento da segurança, além de melhoria na estratégia comercial.

Nesse contexto, surge o metaverso, que reúne a Inteligência Artificial com a tecnologia 3D. Este trouxe, além de diversos benefícios, também a potencialização de uma série de riscos.

Se você quer entender um pouco sobre o metaverso e como a Inteligência Artificial tem operado nas empresas, bem como os riscos associados, confira o conteúdo que preparamos para você!

O que é metaverso?

O termo "metaverso" foi cunhado por Neal Stephenson em seu livro "Snow Crash" e ganhou popularidade com a ascensão da Inteligência Artificial, além das tecnologias de realidade virtual e aumentada.

O metaverso é uma realidade virtual persistente, ou seja, onde os usuários podem interagir entre si e com objetos digitais em tempo real.

Ele é um espaço virtual compartilhado, que pode ser acessado através de dispositivos como computadores, óculos de realidade virtual ou smartphones.

Como as empresas podem atuar no metaverso?

Com a crescente popularidade, as empresas estão buscando maneiras de aproveitar esse novo espaço para expandir seus negócios.

Sendo assim, uma das formas mais comuns de uso do metaverso é através da criação de experiências de marca imersivas, onde os consumidores podem interagir com produtos e serviços de forma virtual.

Além disso, ele também oferece oportunidades para a realização de eventos, treinamentos e conferências virtuais, que podem alcançar um público global de forma eficiente.

Riscos do metaverso

Como mencionamos no início, não é só através de benefícios que a Inteligência Artificial atua. São diversos os problemas que podem surgir, principalmente no metaverso, tais como:

Ações de phishing

Assim como no mundo real, o metaverso também está sujeito a ataques de phishing, onde usuários são enganados para fornecer informações pessoais ou financeiras através de mensagens fraudulentas.

As empresas precisam educar seus funcionários e clientes sobre os riscos do phishing, assim como outros tipos de engenharia social e implementar medidas de segurança para detectar e evitar esse tipo de ataque.

Fraudes financeiras

Com a crescente atividade econômica no metaverso, também surgem oportunidades para a prática de fraudes financeiras.

Principalmente, quando tratamos de NFTs as Non-Fungible Token, ou Token não fungíveis, em português, que são os itens que não podem ser trocados por outros iguais. Um exemplo existente no metaverso são as obras de arte.

Segundo Dionice de Almeida, especialista em gestão de riscos, seguros Liability e seguros cibernéticos, no e-book Inteligência Artificial & Direito, toda compra e venda de ativos nesse universo é registrada nos chamados blockchains, que são como livros-caixa descentralizados...

... No entanto, os bens negociados são voláteis e, se roubados, são muito mais difíceis de serem recuperados.

Ou seja, por mais que existam medidas de segurança no metaverso, sua complexidade também o torna vulnerável aos golpes.

Riscos de privacidade

O metaverso apresenta desafios significativos em relação à privacidade dos usuários.

Como as interações ocorrem em um ambiente virtual compartilhado, é difícil garantir a segurança e confidencialidade dos dados pessoais.

Dessa forma, empresas que atuam no metaverso devem estar atentas às regulamentações de privacidade para proteger as informações dos seus clientes.

Roubo de identidade

Hackers podem se apropriar de identidades virtuais para cometer crimes ou causar danos à reputação das vítimas através de diversos recursos, como a clonagem de voz, por exemplo.

Ainda segundo Dionice de Almeida: além de se passarem por outras pessoas, os criminosos também podem chantagear a vítima, roubar seu dinheiro e potencializar os atuais golpes que ocorrem nas redes sociais, solicitando depósitos para conhecidos, se fazendo passar pela pessoa.

Por conta disso, é essencial que as empresas implementem políticas de segurança rigorosas para proteger as identidades dos seus usuários.

Como mitigar os riscos do metaverso?

Algumas das principais maneiras são:

Educação e conscientização dos usuários

Primeiramente, as empresas precisam se preocupar em fornecer treinamento regular sobre segurança cibernética e engenharia social para seus colaboradores.

Afinal, todos precisam estar alertas para os riscos do phishing, roubo de identidade e outras ameaças virtuais.

Outra medida importante é promover boas práticas de segurança, como a criação de senhas fortes e a verificação da autenticidade de mensagens e links.

Implementação de medidas de segurança robustas

Para evitar os riscos do metaverso e das demais ferramentas de Inteligência Artificial, precisa-se investir em firewalls, antivírus e sistemas de detecção de intrusos para protegê-los contra ataques cibernéticos.

Uma das maneiras é utilizar criptografia para proteger dados sensíveis transmitidos no ambiente virtual.

Monitoramento constante da atividade no metaverso

Empresas que atuam no metaverso precisam implementar ferramentas de monitoramento de rede e análise de comportamento para detectar atividades suspeitas.

Afinal, estabelecer procedimentos de resposta a incidentes para lidar rapidamente com possíveis violações de segurança é a melhor maneira de evitar maiores problemas.

Seguro cibernético: como ele contribui para reduzir os riscos do metaverso e outros tipos de Inteligência Artificial

O uso da Inteligência Artificial só tende a aumentar, assim como os ambientes virtuais de negócio e, consequentemente, o cyber crime organizado.

Sendo assim, para reduzir os riscos do metaverso, a contratação de uma apólice de seguro cibernético é uma ferramenta importante para mitigar questões financeiras associadas a violações de segurança e perda de dados.

No entanto, é preciso verificar se a apólice cobre especificamente atividades relacionadas ao metaverso, como perdas relacionadas à privacidade e dados pessoais, responsabilidade por coleta e divulgação não autorizada de informações sigilosas, restauração de dados e ataques de ransomware, por exemplo.

Ainda segundo Dionice de Almeida, É preciso ter cuidado com as políticas cibernéticas e termos específicos que podem ser confundidos dentro do metaverso, principalmente porque ele pode envolver diversos fatores a serem considerados, como o próprio valor de mercado das empresas dentro do metaverso sendo mais flutuante, podendo causar divergências nas indenizações previstas no seguro.

Por fim, ter uma corretora de seguros que esteja atenta e atualizada para as necessidades advindas da Inteligência Artificial torna-se fundamental para que a apólice atenda as necessidades da empresa que trabalha no metaverso.

Se você quer contratar um seguro cibernético com um especialista, agende agora seu diagnóstico e entenda a maturidade de segurança da informação da sua empresa.